quinta-feira, 14 de junho de 2012

Novamente... exames!

Um pouco ansiosa sabendo que amanhã, depois de quatro deliciosos meses de liberdade plena, retorno à rotina chata, massacrante, depressiva mas necessária de exames e mais exames e médicos. Bate sim aquele pensamento que a gente tenta esconder durante o período de alforria: "será mesmo que está tudo bem?" Depois de nove anos e quatro meses eu meio que me acostumei a isso, mas às vezes bate essa angústia que fica bem guardada e geralmente só aflora na véspera de enfrentar uma pequena agulha e equipamentos que são até interessantes de se olhar em revistas de saúde... mas nem um pouco agradáveis quando entramos na sala (quase sempre) gelada. Duro é nem poder comer um chocolatinho básico para espantar essa ansiedade que vem chegando de mansinho, porque o jejum é de oito horas e agora só água pode entrar no organismo. Tem coisa pior que isso? Sim, tem coisa MUUUUUUUUUUUUITO pior. Mas nesse exato momento a ansiedade é minha, e só ela me importa. Não quero nem vou mais me sentir culpada por me abater um pouco nesses dias, até porque depois de uma semana a Andréa normal retorna com toda força, e permanece por mais quatro meses rindo e falando bobagem e brincando com todo mundo e saindo e lendo e escrevendo e gravando podcast e paquerando e comendo o que gosta e tomando choppinho... VIVENDO PLENAMENTE!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Câncer pode estar relacionado ao ambiente de trabalho

Levantamento realizado pelo Inca apontou 19 tipos de tumores malignos que podem ter relação com as profissões. Entre eles, o câncer de pele, laringe, fígado, leucemias, de mama e pulmão Levantamento do Inca (Instituto Nacional de Câncer) revela que, pelo menos, 19 tipos de tumores malignos, entre eles os de pulmão, pele, fígado, laringe, bexiga e leucemias podem estar relacionados à atividade profissional e ao ambiente de trabalho do paciente. O dado consta da publicação “Diretrizes para a Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho”, lançada pelo instituto no último dia 30. De acordo com as estatísticas, o Brasil registrará este ano 20 mil novos casos de câncer relacionados à ocupação dos pacientes. A publicação está disponível no site do Inca pelo endereço www.inca.gov.br. O levantamento, que reuniu as últimas pesquisas mundiais sobre câncer relacionado ao trabalho, revela desde as substâncias mais comuns associadas ao desenvolvimento de tumores malignos, como o amianto (ou asbesto) – classificadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como cancerígenas – até produtos aparentemente inofensivos, como poeiras de madeira e de couro, além de medicamentos, como os antineoplásicos, por exemplo. Trabalhadores de profissões como as de cabeleireiro, piloto de avião, comissário de bordo, farmacêutico, químico e enfermeiros são mais propensos ao desenvolvimento desses tumores, justamente pela a estas substâncias. “Raramente o médico pergunta ao paciente qual a ocupação dele. É importante que os profissionais da saúde questionem aos doentes diagnosticados com câncer qual foi a rotina laboral que exerceram por mais tempo em suas vidas. Só assim será possível identificar e registrar os casos de câncer relacionados ao trabalho no Sinan (Sistema Nacional de Agravos do Ministério da Saúde)”, alerta epidemiologista Ubirani Otero, responsável pela área de Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho e ao Ambiente do Inca. Contexto No Brasil, a Previdência Social concedeu, e 2009, 113.801 benefícios de auxílio-doença por câncer (acidentário e previdenciário), sendo que apenas 0,66% deste total foram registrados com base na relação ocupacional do paciente. O diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini, comenta que a publicação traz todo o conteúdo didático sobre os principais agentes cancerígenos, os tumores malignos por eles provocados e a associação com algumas ocupações específicas. “Os trabalhadores precisam de mais informações sobre os riscos no exercício de suas funções, porque as concentrações de substâncias cancerígenas, geralmente, são maiores nos ambientes de trabalho quando comparadas a outros locais”, explica. Santini informa ainda que, de acordo com as estimativas da OIT (Organização Internacional do Trabalho), 440 mil pessoas morreram no mundo em decorrência da exposição às substâncias perigosas. Desse total, 70% foram vítimas de algum tipo de câncer. Prevenção De acordo com as diretrizes do Inca, para reduzir o número de tumores malignos relacionados com exposições ocupacionais, a principal estratégia consiste na eliminação ou redução da exposição aos agentes causadores. Desse modo, o primeiro passo para prevenir o câncer deverá ser a identificação de agentes conhecidos por causarem aumento do risco para a doença. A legislação já prevê alguns instrumentos capazes de auxiliar nessa identificação, como a ficha de informação de produtos químicos, a catalogação das empresas com a atividade ou uso de agentes cancerígenos, o reconhecimento e a avaliação de risco nos ambientes de trabalho, além do controle da exposição aos fatores de risco. Os principais grupos de agentes cancerígenos relacionados ao trabalho incluem os metais pesados, agrotóxicos, solventes orgânicos, formaldeído e poeiras (amianto e sílica). A via de absorção (respiratória, oral ou cutânea), a duração e a frequência da exposição aos agentes nocivos influenciam a toxidade, mas esses dois últimos fatores não são fundamentais para o desencadeamento do processo da carcinogênese. “A prioridade da prevenção é a remoção da substância cancerígena do processo das atividades exercidas pelos trabalhadores. Enquanto isso não acontece, as recomendações alternativas são: evitar a exposição e gradualmente eliminar o uso desses agentes, restringir o contato com cancerígenos a determinadas atividades, com a adoção de níveis mínimos de exposição, associado ao monitoramento ambiental cuidadoso, além da redução da jornada de trabalho diário”, completa Ubirani. FONTE: AGÊNCIA SAÚDE

domingo, 8 de abril de 2012

A luta deve ser diária


Hoje é o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Queria aproveitar a data para lembrar que a luta contra essa doença não deve ser feita apenas quando somos vítimas dela, mas sempre. A prevenção continua sendo a maior arma e devemos fazer dela nossa aliada. Nossa luta é cotidiana: contra médicos que, a despeito dos sintomas, nos mandam para casa dizendo que não temos nada; contra muitos convênios que, no momento mais difícil de nossas vidas, tentam a todo custo vetar exames e tratamentos, por causa do alto valor, muitas vezes nos obrigando a buscar a Justiça para fazermos valer nossos direitos; contra o Sistema Único de Saúde que, apesar de bancar todo o tratamento, peca ao demorar no agendamento de exames que podem detectar a doença em seu início, e com mais chances de cura.
Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), mesmo com todo o avanço da medicina, os índices de mortalidade no Brasil continuam elevados, justamente pelo descobrimento tardio. O dado positivo é que o diagnóstico e tratamento dos diferentes tipos de câncer, em todas as idades, sofreram expressivos avanços nos últimos 20 anos. No Brasil, teremos este ano 500 mil novos casos da doença, e o câncer representa a segunda causa de óbito na população adulta. Casos como o câncer de pulmão – o mais comum detectado no país e também no mundo – poderiam ser evitados, já que 90% dos diagnósticos estão relacionados ao hábito de fumar. Assim como o segundo mais comum, o câncer de mama, se detectado precocemente, a taxa de cura chega a 90%.
Por isso, reforço que a prevenção é a melhor arma, e que devemos sempre estar atentos aos sinais que nosso corpo possa estar enviando sobre a doença.
Apesar dos dados acima, aproveito a data para comemorar o fato de ter sido curada duas vezes. Agradeço aos meus médicos, Leonardo Cunha, João Valcir Pratti e Ana Lúcia Leisner, exemplos de profissionais que olham seus pacientes não apenas como mais um número nas estatísticas, mas sim como seres humanos em sua batalha mais difícil. E peço um minuto de silêncio por aqueles que, a despeito de terem lutado muito, não estão mais entre nós. Em especial, dedico este dia a minha amiga Aline, que partiu muito cedo, mas deixou em mim uma lição de vida, força, coragem e fé que jamais esquecerei.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Centro médico militar desenvolve vacina contra câncer

O Centro Médico Militar de San Antonio (Texas) desenvolveu uma vacina que reduz as taxas de recorrência do câncer de mama, informou nesta sexta-feira a Assessoria de Imprensa das Forças Armadas dos Estados Unidos. O diretor e pesquisador principal do Programa de Desenvolvimento de uma Vacina para o Câncer, George Peoples, disse que a vacina, denominada E-75, “passará em breve à fase final de testes para obter a aprovação da Direção de Alimentos e Remédios”.
O câncer de mama, explicou George à assessoria, é o tipo de câncer mais frequente entre as pessoas que recebem serviços do hospital militar em San Antonio. “Temos o compromisso de cuidar do pessoal em serviço ativo, seus cônjuges e os aposentados”, acrescentou. A vacina, segundo explicou George, aponta para uma proteína que aparece, comumente, expressada em excesso nas células de câncer de mama chamada “receptor 2 do fator de crescimento epidérmico”.
As vacinas contra o câncer apontam a uma proteína ou antígeno expressado nas células do câncer, e George explicou que “a ideia é ‘treinar’ o sistema imunológico para que reconheça essa proteína, ou porção de proteína, que aparece em excesso nas células do câncer, mas não nas células normais”. “Dessa forma o sistema imunológico pode diferenciar o normal do anormal”, acrescentou. “Se o sistema de imunidade pode reconhecê-lo, basicamente, o marca para matá-lo”.
Esse conceito de vacina contra o câncer se manteve por longo tempo, mas a equipe de George tomou um caminho diferente. A grande maioria das vacinas, no passado, foi testada com pacientes cujo câncer estava nos períodos finais, mas uma vacina tem a intenção de estimular o sistema de imunidade, que é algo que não se encontra habitualmente nas pessoas com câncer terminal.
“Não é para se surpreender com o fato de que muitas das vacinas testadas com pacientes na etapa final do câncer não tivessem bom resultado”, disse George. A equipe em San Antonio decidiu que testaria a vacina entre pacientes com um sistema de imunidade robusto, ou seja, sobreviventes do câncer que estão livres do mal, mas com risco de uma recorrência.
Os pesquisadores prepararam a proteína, que se expressa em variados níveis de excesso nas mulheres com câncer de mama, e focaram nos 60% dessas mulheres nas quais ela aparecia em níveis baixos ou intermediários. A vacina consiste em uma mistura do peptídeo E-75 da proteína HER-2, e um estimulante do sistema imunológico.
Os testes começaram em 2001 com 220 pacientes e os pesquisadores fizeram um acompanhamento das mulheres durante cinco anos. A metade das mulheres recebeu a vacina, que é uma injeção mensal por seis meses, e a outra metade foi o grupo de controle.
O resultado foi muito promissor, segundo George. A taxa de recorrência do câncer foi de 20% entre o grupo de controle e de 10% entre as mulheres que receberam a vacina. Este sucesso levou à nova etapa de testes que começará este ano e envolverá de 700 a 1 mil pacientes.
Mas, ao contrário dos períodos anteriores, esta fase será por conta da companhia comercial Galena Biopharma que buscará a aprovação do Governo para o uso público da vacina.

domingo, 27 de novembro de 2011

Dia Mundial de Combate ao Câncer

Com avanços na medicina, hoje é possível tratar e prevenir a doença que mata mais que a aids, a malária e a tuberculose juntas

Mais de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer todos os anos. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença mata mais do que a aids, a malária e a tuberculose juntas. No Brasil, o câncer representa a segunda causa de óbito na população adulta. Casos como o câncer de pulmão – o primeiro em mortalidade no Brasil e também no mundo – poderiam ser evitados já que 90% dos diagnósticos estão relacionados ao hábito de fumar. Assim como o segundo mais comum, o câncer de mama, se detectado precocemente, a taxa de cura chega a 90%. Outro câncer muito comum entre as mulheres é o de colo do útero, com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), 80% de sua mortalidade poderia ser evitada com a realização de exames simples como o papanicolaou e com a aplicação preventiva da vacina contra HPV.
Mesmo com todo o avanço da medicina, os índices de mortalidade no Brasil continuam elevados, justamente, pelo descobrimento tardio. O diagnóstico e tratamento dos diferentes tipos de câncer, em todas as idades, sofreram expressivos avanços nos últimos 20 anos. Prevenção ainda é o melhor método para o combate às doenças. De acordo com Paulo Pizão, médico oncologista da Cenni (clínica especializada em tratamento contra o câncer na cidade de Campinas), é preciso criar a cultura de um check-up oncológico completo como se faz com outras especialidades da medicina. “No geral, as pessoas têm mais informações e acabam se preocupando com os exames relacionados à hipertensão, por exemplo. Mas, por que não o câncer? Baseado no histórico clínico, hábitos de vida e histórico familiar do paciente é possível indicar uma série de exames e recomendações que podem prevenir ou diagnosticar precocemente os diferentes tipos de câncer”.
O diagnóstico precoce, aliado aos atuais métodos terapêuticos mais comuns –
como a radioterapia, quimioterapia, cirurgia e transplante de medula óssea –, pode diminuir radicalmente as taxas de mortalidade registradas no país. Para Paulo Pizão, é preciso aproveitar datas como o “27 de novembro” para conscientizar a população. “O que pretendemos com esta ênfase na prevenção é evitar que as pessoas passem pelo desgaste de um tratamento oncológico longo que, dependendo do estágio da doença, pode ser somente paliativo ou até ineficaz.”

Fonte: Komunica Assessoria de Imprensa

Saúde a todos!

Hoje, Dia Mundial de Combate ao Câncer, eu peço a Deus que dê muita saúde a todos os meus amigos e familiares, para que nunca tenham de passar por essa doença. Àqueles que estão enfrentando esse problema, eu peço a Deus e São Pelegrino que os curem, para que eles possam continuar suas vidas como haviam planejado. E àqueles que se foram por causa dessa doença, eu sei que, mesmo tendo partido, foram vencedores, porque jamais perderam a esperança de cura. E também oro por eles, porque apenas seus corpos se foram, mas seus espíritos estão vivos em todos aqueles que os amavam. Amém!

Saúde lança perfil do câncer para 2012

O Ministério fechará 2011 com investimento de R$ 2,2 bilhões para a área de atenção oncológica e um aumento de 41% no número de procedimentos em relação a 2003

O Inca (Instituto Nacional de Câncer) José Alencar Gomes da Silva, do Ministério da Saúde, divulgou na última quinta-feira a publicação “Estimativa 2012 – Incidência de Câncer no Brasil”. O estudo, que serve para orientar as políticas públicas para o setor, aponta uma estimativa de 520 mil casos novos da doença para o próximo ano. Sete novas localizações de câncer entraram no ranking dos tumores mais frequentes do país.
As estimativas destacam os tipos mais incidentes nas regiões brasileiras, caso do câncer de pele não melanoma, próstata, mama e pulmão.
“A divulgação das estimativas disponibiliza aos gestores de saúde e, especificamente, aos da atenção oncológica, informações fundamentais para o planejamento das políticas públicas de forma regionalizada”, diz o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini.
Desconsiderando o câncer de pele não melanoma – tumor com baixa letalidade –; entre o sexo masculino o câncer de próstata permanecerá como o mais comum, seguido pelo de pulmão, cólon e reto, estômago, cavidade oral, laringe e bexiga. Já nas mulheres, a glândula tireoide, de modo inédito, aparece no quinto lugar geral, atrás do câncer de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto. Na sequência, vêm os tumores de pulmão, estômago e ovário.
“A melhoria na qualidade dos exames de investigação em casos suspeitos, contribui para a exatidão do diagnóstico do câncer da tireoide. Isso se reflete no aumento do número de casos desse tipo de tumor.”, diz a responsável pelo serviço de endocrinologia do Inca, Rossana Corbo.
A novidade dessa edição é que foram incluídas sete novas localizações de tumores no estudo: bexiga, ovário, tireoide (nas mulheres), Sistema Nervoso Central, corpo do útero, laringe (nos homens) e linfoma não Hodgkin – os dois últimos muito noticiados recentemente por terem acometido, respectivamente, o ex-presidente Lula, o ator Reynaldo Gianecchini e a presidente Dilma Rousseff.
Os especialistas consideram as estimativas a principal ferramenta de planejamento e gestão da saúde pública na área oncológica no Brasil. Isso porque fornecem as informações necessárias para a elaboração das políticas públicas de saúde voltadas para o atendimento da população.

INVESTIMENTO
O Ministério da Saúde vai fechar o ano de 2011 com investimento de R$ 2,2 bilhões para a área de atenção oncológica. Este aumento de recursos serviu para ampliar e melhorar a assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados que compõem o SUS (Sistema Único de Saúde), sobretudo para os tipos de câncer como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda. Vale destacar que só para esse ano o orçamento do Ministério destinou cerca de R$ 261 milhões a ações de prevenção ao câncer de mama (R$ 176 milhões) e de colo de útero (R$ 85 milhões). Dos últimos 12 anos pra cá, os gastos federais com a assistência oncológica no país quadruplicou, passando de R$ 470, 5 milhões (em 1999) para R$2,2 bilhão.
A quantidade de procedimentos oncológicos oferecidos aos pacientes do SUS aumentou em 41%; foram 19,7 milhões, no ano de 2003 e a projeção para até o fim do ano é de 27,8 milhões de procedimentos.
Na área da pesquisa, o ano passado foi marcado pelo lançamento da RNPCC (Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Câncer), que visa conduzir estudos nacionais em oncologia. Além disso, esse ano, o país contou com o lançamento dos projetos da Unidade de Estudos de Fase I, do Inca e da Redefac (Rede Nacional de Desenvolvimento de Fármacos Anticâncer).

Fonte: www.saude.gov.br