domingo, 27 de novembro de 2011

Dia Mundial de Combate ao Câncer

Com avanços na medicina, hoje é possível tratar e prevenir a doença que mata mais que a aids, a malária e a tuberculose juntas

Mais de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer todos os anos. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença mata mais do que a aids, a malária e a tuberculose juntas. No Brasil, o câncer representa a segunda causa de óbito na população adulta. Casos como o câncer de pulmão – o primeiro em mortalidade no Brasil e também no mundo – poderiam ser evitados já que 90% dos diagnósticos estão relacionados ao hábito de fumar. Assim como o segundo mais comum, o câncer de mama, se detectado precocemente, a taxa de cura chega a 90%. Outro câncer muito comum entre as mulheres é o de colo do útero, com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), 80% de sua mortalidade poderia ser evitada com a realização de exames simples como o papanicolaou e com a aplicação preventiva da vacina contra HPV.
Mesmo com todo o avanço da medicina, os índices de mortalidade no Brasil continuam elevados, justamente, pelo descobrimento tardio. O diagnóstico e tratamento dos diferentes tipos de câncer, em todas as idades, sofreram expressivos avanços nos últimos 20 anos. Prevenção ainda é o melhor método para o combate às doenças. De acordo com Paulo Pizão, médico oncologista da Cenni (clínica especializada em tratamento contra o câncer na cidade de Campinas), é preciso criar a cultura de um check-up oncológico completo como se faz com outras especialidades da medicina. “No geral, as pessoas têm mais informações e acabam se preocupando com os exames relacionados à hipertensão, por exemplo. Mas, por que não o câncer? Baseado no histórico clínico, hábitos de vida e histórico familiar do paciente é possível indicar uma série de exames e recomendações que podem prevenir ou diagnosticar precocemente os diferentes tipos de câncer”.
O diagnóstico precoce, aliado aos atuais métodos terapêuticos mais comuns –
como a radioterapia, quimioterapia, cirurgia e transplante de medula óssea –, pode diminuir radicalmente as taxas de mortalidade registradas no país. Para Paulo Pizão, é preciso aproveitar datas como o “27 de novembro” para conscientizar a população. “O que pretendemos com esta ênfase na prevenção é evitar que as pessoas passem pelo desgaste de um tratamento oncológico longo que, dependendo do estágio da doença, pode ser somente paliativo ou até ineficaz.”

Fonte: Komunica Assessoria de Imprensa

Um comentário:

Inaie disse...

Bora fazer exame preventivo...