Diagnóstico precoce do câncer infantil e atendimento em centros especializados são primordiais para o sucesso do tratamento
Talita Lueno Tavares, de 13 anos, e Drielly Evelyn Silva, de 10 anos, têm coisas importantes em comum: há dois anos foram acometidas pelo câncer, mas combateram a doença sobretudo porque foram diagnosticadas precocemente com tempo suficiente de receber todo o tratamento necessário. As pacientes são do Hospital do Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), organização reconhecida pelos expressivos resultados obtidos dentro dos mais avançados padrões científicos, alcançando índices de cura de cerca de 70%, semelhantes aos de instituições europeias e norte-americanas.
“Nós nos preocupamos não só em curar o câncer, mas oferecer todas as condições necessárias para que a criança mantenha qualidade de vida ao longo de todo o tratamento. E para que tudo saia bem, é fundamental o diagnóstico precoce da doença. A partir dele, nosso trabalho é imediato”, afirma o doutor Sérgio Petrilli, superintendente médico do Graacc e um de seus fundadores.
Em 2009, quando Talita tinha 11 anos, foi diagnosticada com Tumor de Ewing, câncer nos ossos, relativamente raro – cerca de 6% do total dos tumores ósseos malignos. Conforme conta sua mãe, Meire Tavares, tudo começou quando Talita ficou por dias sentindo uma forte dor na coluna que se refletia na perna direita. “Na primeira consulta, o médico do pronto-socorro achou que fosse o peso da mochila que ela carregava da escola e prescreveu um anti-inflamatório”.
Após uma semana as dores persistiram e ao voltar ao médico Meire insistiu para que fossem feitos exames mais apurados em sua filha, foi quando Talita passou por uma ressonância e, em seguida, biópsia, e os médicos diagnosticaram o tumor na primeira vértebra sacral (osso grande e triangular, localizado na base da coluna vertebral). Encaminhada ao Hospital do Graacc, Talita começou a receber quimioterapia imediatamente e paralelamente vieram as sessões de radioterapia.
“Fazer os dois tratamentos juntos – quimio e radio – foi o ideal, porém ficamos atentos às reações do organismo de Talita, pois sua imunidade poderia cair muito. Mas, felizmente, ela reagiu muito bem ao tratamento e, ao final de dez meses, já tínhamos uma primeira vitória”, conta a doutora Carla Macedo, oncologista pediátrica do Graacc. “Para nós foi uma grande alegria tudo ter dado certo: a minha pequena nem precisou ser internada, não perdeu ano de escola porque o Graacc tem um projeto de estudo no hospital e tivemos acompanhamento com psicóloga, o que nos confortou muito”, diz a mãe.
O Tumor de Ewing traz um risco grande de metástase, ao momento do diagnóstico, em média 25% dos pacientes já têm uma disseminação metastática – 40% nos pulmões, 30% nos ossos e 10% na medula óssea. “No caso de Talita ainda bem que isso não aconteceu. Hoje a paciente tem acompanhamento médico e faz exames a cada três meses”, diz doutora Carla.
Outra caso de tratamento bem sucedido é o de Drielly, que há dois anos, então com 8 anos de idade, começou a sentir febre alta e dores nas pernas, sem que os médicos conseguissem descobrir a causa. Mas quando manchas vermelhas começaram a aparecer pelo seu corpo (chamadas de petéquias ou sangramentos prolongados resultantes de pequenos ferimentos), os pais não perderam tempo e correram novamente para o médico para solicitar novos exames, inclusive de sangue. Com isso veio o resultado: leucemia. A paciente foi encaminhada ao Graacc, onde foi internada por uma semana.
“Ao receber a notícia ficamos muito preocupados, mas a médica nos disse que a doença foi diagnosticada a tempo com boas chances de cura”, conta o pai de Drielly, Carlos Alberto da Silva, que trabalha em casa e teve disponibilidade acompanhar todo o tratamento da filha no hospital. “É difícil diagnosticar a leucemia na sua primeira fase, pois seus sintomas – fadiga, falta de apetite e febre intermitente – são semelhantes aos de outras doenças típicas da infância. No caso de Drielly ainda bem que seus pais ficaram bem atentos”, explica a doutora Maria Lucia Lee, hematologista do Graacc.
Drielly recebeu quimioterapia durante seis meses em dias alternados. Depois continuou tomando remédios orais durante um ano. Faz seis meses que ela está livre do tratamento. A princípio, a cura da leucemia requer a erradicação completa das células leucêmicas, o mais precocemente possível. “Na prática, procura-se reduzir o número das células leucêmicas até o ponto em que não mais ocorra a manifestação clínica e laboratorial da doença, tecnicamente definido como estágio de RCC (Remissão Clínica Completa)”, afirma doutora Maria Lucia. “O organismo de Drielly reagiu bem aos medicamentos e ela, agora, só precisa vir ao Graacc para fazer exames de rotina”.
Fonte: Lide Soluções Integradas em Comunicação
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Câncer e alimentação
Brasileiros estão ingerindo menos de um terço dos alimentos recomendados na prevenção do câncer
Área de Nutrição e Alimentação do Inca (Instituto Nacional de Câncer) José Alencar Gomes da Silva alerta que 19% dos casos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos alimentares saudáveis
O módulo “Consumo Alimentar Individual” da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica), divulgada em julho desse ano, indicou que os brasileiros estão ingerindo menos de um terço dos alimentos recomendados para a prevenção do câncer. Conforme os dados da POF, o consumo de frutas, legumes e verduras diário é de apenas 126,4 gramas, menos de um terço dos 400 gramas mínimos recomendados para prevenir o câncer.
O Fundo Mundial para Pesquisa contra o Câncer (WCRF, na sigla em inglês) e o Inca estimam que se a população brasileira passasse a consumir diariamente, no mínimo, 400 gramas desses alimentos, um de cada três casos de câncer de cavidade oral (boca, faringe e laringe), um em cada três casos de câncer de pulmão, um de cada quatro casos de câncer de estômago deixariam de ocorrer.
De acordo com o relatório Políticas e Ações para a Prevenção do Câncer no Brasil, a combinação de alimentação saudável e atividade física é capaz de prevenir 63% dos casos de câncer de boca, faringe e laringe; 60% dos tumores de esôfago e 52% dos casos em que a doença atinge o endométrio. O nutricionista da área de Alimentação, Nutrição e Câncer do Inca, Fábio Gomes, aponta outro dado preocupante do estudo do IBGE: a presença de 523 gramas de carne vermelha na mesa dos brasileiros toda semana. “De acordo com as informações de consumo alimentar individual, 7% dos casos de câncer de cólon e reto (intestino grosso) poderiam ser evitados se a média de consumo semanal de carne vermelha fosse inferior a 500 gramas”, afirma Fábio.
Conforme os estudos do Inca, as carnes (incluindo peixes e aves) salgadas e processadas também deveriam ser evitadas para prevenir o surgimento de cânceres de estomago, cólon e reto, os quais estão entre os cinco mais incidentes na população brasileira. O consumo dessas carnes é, hoje, em média, de 100 gramas por semana, segundo a POF.
O alto teor calórico em alimentos de pequeno volume, como biscoitos, assim como a ingestão em demasia de bebidas açucaradas, como refrigerantes e refrescos artificiais, estão diretamente ligados ao ganho de peso e propensão à obesidade, que, por sua vez aumentam o risco dos cânceres de esôfago (23%), pâncreas (18%), vesícula biliar (10%), cólon e reto (5%), mama (14%), endométrio (29%) e rim (13%).
“Uma família de quatro pessoas, por exemplo, consome semanalmente um quilo e meio de guloseimas (1500,8) e mais de seis litros (6711,6) de refrigerantes e refrescos adoçados, o que tem contribuído de modo relevante para as estatísticas de excesso de peso, que hoje já afeta metade da população adulta, um terço das crianças e um quinto dos adolescentes brasileiros”, declara Fábio.
O diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini, esclarece que hábitos alimentares saudáveis somados à atividade física regular e peso corporal adequado poupariam, no mínimo, R$ 84.210.688,00, em gastos do SUS (Sistema Único de Saúde), no ano de 2010.
De acordo com as estimativas do Inca, só até o final de 2011, quase meio milhão de pessoas deverão receber o diagnóstico de câncer no Brasil. Desse total, as mulheres estão no topo do ranking, com cerca de 253 mil casos (52%), contra os 236 mil casos estimados para os homens.
Área de Nutrição e Alimentação do Inca (Instituto Nacional de Câncer) José Alencar Gomes da Silva alerta que 19% dos casos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos alimentares saudáveis
O módulo “Consumo Alimentar Individual” da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica), divulgada em julho desse ano, indicou que os brasileiros estão ingerindo menos de um terço dos alimentos recomendados para a prevenção do câncer. Conforme os dados da POF, o consumo de frutas, legumes e verduras diário é de apenas 126,4 gramas, menos de um terço dos 400 gramas mínimos recomendados para prevenir o câncer.
O Fundo Mundial para Pesquisa contra o Câncer (WCRF, na sigla em inglês) e o Inca estimam que se a população brasileira passasse a consumir diariamente, no mínimo, 400 gramas desses alimentos, um de cada três casos de câncer de cavidade oral (boca, faringe e laringe), um em cada três casos de câncer de pulmão, um de cada quatro casos de câncer de estômago deixariam de ocorrer.
De acordo com o relatório Políticas e Ações para a Prevenção do Câncer no Brasil, a combinação de alimentação saudável e atividade física é capaz de prevenir 63% dos casos de câncer de boca, faringe e laringe; 60% dos tumores de esôfago e 52% dos casos em que a doença atinge o endométrio. O nutricionista da área de Alimentação, Nutrição e Câncer do Inca, Fábio Gomes, aponta outro dado preocupante do estudo do IBGE: a presença de 523 gramas de carne vermelha na mesa dos brasileiros toda semana. “De acordo com as informações de consumo alimentar individual, 7% dos casos de câncer de cólon e reto (intestino grosso) poderiam ser evitados se a média de consumo semanal de carne vermelha fosse inferior a 500 gramas”, afirma Fábio.
Conforme os estudos do Inca, as carnes (incluindo peixes e aves) salgadas e processadas também deveriam ser evitadas para prevenir o surgimento de cânceres de estomago, cólon e reto, os quais estão entre os cinco mais incidentes na população brasileira. O consumo dessas carnes é, hoje, em média, de 100 gramas por semana, segundo a POF.
O alto teor calórico em alimentos de pequeno volume, como biscoitos, assim como a ingestão em demasia de bebidas açucaradas, como refrigerantes e refrescos artificiais, estão diretamente ligados ao ganho de peso e propensão à obesidade, que, por sua vez aumentam o risco dos cânceres de esôfago (23%), pâncreas (18%), vesícula biliar (10%), cólon e reto (5%), mama (14%), endométrio (29%) e rim (13%).
“Uma família de quatro pessoas, por exemplo, consome semanalmente um quilo e meio de guloseimas (1500,8) e mais de seis litros (6711,6) de refrigerantes e refrescos adoçados, o que tem contribuído de modo relevante para as estatísticas de excesso de peso, que hoje já afeta metade da população adulta, um terço das crianças e um quinto dos adolescentes brasileiros”, declara Fábio.
O diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini, esclarece que hábitos alimentares saudáveis somados à atividade física regular e peso corporal adequado poupariam, no mínimo, R$ 84.210.688,00, em gastos do SUS (Sistema Único de Saúde), no ano de 2010.
De acordo com as estimativas do Inca, só até o final de 2011, quase meio milhão de pessoas deverão receber o diagnóstico de câncer no Brasil. Desse total, as mulheres estão no topo do ranking, com cerca de 253 mil casos (52%), contra os 236 mil casos estimados para os homens.
Câncer colorretal pode ter cura
Poucos pacientes comentam a doença por constrangimento. Uma pena: o câncer de reto e cólon (segmento do intestino grosso) é tratável e, na maioria dos casos, curável, se detectado precocemente
Conhecido como câncer colorretal quando abrange tumores que acometem o intestino grosso (o cólon) e o reto, esse tipo de câncer apresenta estatísticas crescentes no Brasil. Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) revelam que, em 2010, a estimativa do número de casos era de 28.110, sendo 13.310 homens e 14.800 mulheres, número maior, por exemplo, que a previsão no mesmo período para o câncer de pulmão (27.630 casos), do estômago (21.500 casos) e de colo de útero (18.800 casos).
Importante ressaltar que o câncer colorretal é tratável e, na maioria dos casos, curável, quando detectado precocemente e caso não tenha se espalhado para outros órgãos. De acordo com o gastroenterologista e cirurgião oncológico Dino Altmann, muitos desses tumores surgem a partir de pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. “Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores cancerosos seria a detecção e a remoção desses pólipos, antes de eles se tornarem malignos”, informa o especialista.
Detecção e tratamento
Os sintomas são simples, mas merecem observação: mudanças no hábito intestinal, como diarreia ou prisão de ventre, desconforto abdominal com gases ou cólicas, são alguns deles. Outros sinais de alerta são sangramento nas fezes, sangramento anal e sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação, fezes pastosas de cor escura, náuseas, vômitos e sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar. “A partir desses sintomas, já há necessidade de orientação médica”. O médico diz que dois exames bastante simples podem detectar esse tipo de tumor precocemente: a pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia, que é um exame de imagem que vê o intestino por dentro.
“Pessoas com mais de 50 anos devem se submeter anualmente à pesquisa de sangue oculto nas fezes. Caso o resultado seja positivo, é recomendada a colonoscopia. Embora a colonoscopia seja mais específica, seu alto custo não justifica seu uso na prevenção populacional”, explica Altmann. “Além disso, pacientes nesta faixa etária que apresentem anemia de origem indeterminada ou suspeita de perda crônica de sangue no exame de sangue devem fazer endoscopia gastrintestinal superior e colonoscopia”, recomenda. Depois dos exames preliminares, o diagnóstico é confirmado através de uma biópsia obtida a partir da lesão suspeita – é retirado um fragmento do tecido suspeito. Esse fragmento é retirado durante a colonoscopia. “A localização do tumor vai determinar a forma mais adequada de tratamento, que pode começar com a combinação de quimioterapia e radioterapia para os tumores do reto e a cirurgia para os tumores do cólon”, detalha Altmann. Segundo ele, o segundo passo é a definição, pelo cirurgião oncológico, quanto à necessidade de quimioterapia adjuvante após a cirurgia, para minimizar a possibilidade de volta do tumor. Todo esse procedimento vai depender do tamanho, da localização e extensão do tumor. “Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado ou outros órgãos, as chances de cura diminuem”, diz o especialista.
Prevenção
Como os demais tipos de câncer, algumas medidas também funcionam como forma de prevenir o câncer colorretal. A primeira dica, como sempre, abrange a questão da alimentação e qualidade de vida, já que obesidade e sedentarismo comprometem qualquer organismo. Os tumores colorretais estão relacionados a dietas ricas em gordura animal e pobres em fibras.
Assim, uma dieta pobre em gordura, principalmente a saturada, sem o consumo exagerado de carne vermelha, e muito rica em fibras, vegetais como frutas, verduras e legumes deve ser seguida como fator preventivo. Atividades físicas também são muito recomendadas. “Outros fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença, como história familiar de câncer colorretal ou história pessoal da doença, como na mulher, por exemplo, que já tenha tido câncer de ovário, útero ou mama”, explica o médico. “Também são fatores de risco as doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC), ou ainda as doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn”.
Conhecido como câncer colorretal quando abrange tumores que acometem o intestino grosso (o cólon) e o reto, esse tipo de câncer apresenta estatísticas crescentes no Brasil. Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) revelam que, em 2010, a estimativa do número de casos era de 28.110, sendo 13.310 homens e 14.800 mulheres, número maior, por exemplo, que a previsão no mesmo período para o câncer de pulmão (27.630 casos), do estômago (21.500 casos) e de colo de útero (18.800 casos).
Importante ressaltar que o câncer colorretal é tratável e, na maioria dos casos, curável, quando detectado precocemente e caso não tenha se espalhado para outros órgãos. De acordo com o gastroenterologista e cirurgião oncológico Dino Altmann, muitos desses tumores surgem a partir de pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. “Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores cancerosos seria a detecção e a remoção desses pólipos, antes de eles se tornarem malignos”, informa o especialista.
Detecção e tratamento
Os sintomas são simples, mas merecem observação: mudanças no hábito intestinal, como diarreia ou prisão de ventre, desconforto abdominal com gases ou cólicas, são alguns deles. Outros sinais de alerta são sangramento nas fezes, sangramento anal e sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação, fezes pastosas de cor escura, náuseas, vômitos e sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar. “A partir desses sintomas, já há necessidade de orientação médica”. O médico diz que dois exames bastante simples podem detectar esse tipo de tumor precocemente: a pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia, que é um exame de imagem que vê o intestino por dentro.
“Pessoas com mais de 50 anos devem se submeter anualmente à pesquisa de sangue oculto nas fezes. Caso o resultado seja positivo, é recomendada a colonoscopia. Embora a colonoscopia seja mais específica, seu alto custo não justifica seu uso na prevenção populacional”, explica Altmann. “Além disso, pacientes nesta faixa etária que apresentem anemia de origem indeterminada ou suspeita de perda crônica de sangue no exame de sangue devem fazer endoscopia gastrintestinal superior e colonoscopia”, recomenda. Depois dos exames preliminares, o diagnóstico é confirmado através de uma biópsia obtida a partir da lesão suspeita – é retirado um fragmento do tecido suspeito. Esse fragmento é retirado durante a colonoscopia. “A localização do tumor vai determinar a forma mais adequada de tratamento, que pode começar com a combinação de quimioterapia e radioterapia para os tumores do reto e a cirurgia para os tumores do cólon”, detalha Altmann. Segundo ele, o segundo passo é a definição, pelo cirurgião oncológico, quanto à necessidade de quimioterapia adjuvante após a cirurgia, para minimizar a possibilidade de volta do tumor. Todo esse procedimento vai depender do tamanho, da localização e extensão do tumor. “Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado ou outros órgãos, as chances de cura diminuem”, diz o especialista.
Prevenção
Como os demais tipos de câncer, algumas medidas também funcionam como forma de prevenir o câncer colorretal. A primeira dica, como sempre, abrange a questão da alimentação e qualidade de vida, já que obesidade e sedentarismo comprometem qualquer organismo. Os tumores colorretais estão relacionados a dietas ricas em gordura animal e pobres em fibras.
Assim, uma dieta pobre em gordura, principalmente a saturada, sem o consumo exagerado de carne vermelha, e muito rica em fibras, vegetais como frutas, verduras e legumes deve ser seguida como fator preventivo. Atividades físicas também são muito recomendadas. “Outros fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença, como história familiar de câncer colorretal ou história pessoal da doença, como na mulher, por exemplo, que já tenha tido câncer de ovário, útero ou mama”, explica o médico. “Também são fatores de risco as doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC), ou ainda as doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn”.
sábado, 12 de novembro de 2011
Inca renova recomendações para tratamento do câncer de mama no país
Objetivo é reduzir mortalidade e proporcionar maior qualidade de vida às mulheres com câncer de mama
O Inca (Instituto Nacional de Câncer) José Alencar Gomes da Silva anunciou o mês passado sete recomendações para controle da mortalidade do câncer de mama que complementam as lançadas em 2010, por ocasião do Outubro Rosa.
As recomendações lançadas em 2010 foram focadas em ações de prevenção, detecção precoce e informação de qualidade. As recomendações de 2011 representam um avanço porque adicionam às anteriores, novas recomendações focadas no tratamento das mulheres com tumores malignos de mama. Ambas não têm força de lei, mas se forem seguidas pela sociedade brasileira, têm potencial para reduzir a mortalidade decorrente do câncer de mama no Brasil, além de garantir uma melhora na qualidade de vida de mulheres com a doença.
O anúncio das recomendações, ação pioneira do Inca, ampliou as discussões sobre o tema em todo o país e contribuiu para impulsionar a mobilização dos movimentos organizados de mulheres. Medidas como essas fortalecem políticas públicas e contribuem para o controle do câncer de mama no país.
O câncer de mama hoje é o responsável pelo óbito de 12 mil mulheres por ano. É o tumor que mais mata a população feminina em todo o país, com exceção da Região Norte. Por isso, o INCA pretende reunir especialistas brasileiros, gestores, pesquisadores, ONGs e profissionais de saúde para discutir políticas públicas e o papel da sociedade no controle da doença. “O objetivo do Inca é contribuir com informação de qualidade para a sociedade sobre a doença. Esperamos que, por meio desse amplo debate, essas recomendações possam ser incorporadas na atenção às mulheres”, afirma o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini.
Segundo a publicação lançada pelo Inca “Estimativas – Incidência de Câncer no Brasil 2010-2011”, o país terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desse total, 49.240 mil são relativos aos tumores de mama. As maiores taxas estimadas da ocorrência deste câncer estão nos estados: no Rio de Janeiro 88,3 casos de câncer de mama por cada 100 mil mulheres; no Rio Grande do Sul, 81,57, por 100 mil; no Paraná, 54,46, por 100 mil e em São Paulo, 68,04 por 100 mil.
O Inca recomenda que:
1. Toda a mulher com diagnóstico de câncer de mama confirmado deve iniciar seu tratamento o mais breve possível, não ultrapassando o prazo máximo de 3 meses. Estudos científicos mostram que atraso superior a três meses entre o diagnóstico e o início do tratamento do câncer de mama comprometem a expectativa de vida da mulher (sobrevida).
2. Quando indicado, o tratamento complementar de quimioterapia ou hormonioterapia deve ser iniciado no máximo em 60 dias e o de radioterapia no máximo em 120 dias. O prazo para o início do tratamento complementar é um componente crítico no cuidado do paciente com câncer de mama. Atrasos no início do tratamento complementar aumentam o risco de recorrência local da doença e diminuem a sobrevida. Em algumas situações de tratamento com quimioterapia, a radioterapia pode ocorrer apos os 120 dias.
3. Toda mulher com câncer mama deve ter seu diagnóstico complementado com a avaliação do receptor hormonal. Os receptores hormonais são proteínas que se ligam aos hormônios mediando seus efeitos celulares. A avaliação é feita no material da biópsia que medirá um percentual dos receptores nas células tumorais. A dosagem desses receptores permite identificar as mulheres que irão se beneficiar do tratamento complementar chamado hormonioterapia. A presença de receptores hormonais nos tumores de mama é alta na população e aumenta com a idade.
4. Toda mulher com câncer de mama deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar especializada que inclua médicos (cirurgião, oncologista clínico e um radioterapeuta), enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social e fisioterapeuta. O câncer de mama é uma doença complexa cujo tratamento requer a cooperação de diferentes profissionais e saberes. A experiência mundial aponta que serviços que oferecem uma abordagem multidisciplinar e multiprofissional têm melhor desempenho no tratamento do câncer de mama.
5. Toda mulher com câncer de mama deve receber cuidados em um ambiente que acolha suas expectativas e respeite sua autonomia, dignidade e confidencialidade. Acolher as mulheres em suas necessidades nas diferentes etapas do tratamento, por meio de abordagem humanizada que respeite seus direitos, possibilita um melhor enfrentamento da doença.
6. Todo hospital que trata câncer de mama deve ter Registro de Câncer em atividade. Os Registros Hospitalares de Câncer coletam informações essenciais para acompanhar, monitorar e avaliar a qualidade do tratamento oferecido à mulher. As informações dos Registros subsidiam a implementação de políticas e ações de melhoria contínua na busca de padrões de excelência no tratamento.
7. Toda mulher com câncer de mama tem direito aos cuidados paliativos para o adequado controle dos sintomas e suporte social, espiritual e psicológico. O câncer é uma doença que fragiliza seu portador e familiares em diferentes dimensões da vida. O suporte social, espiritual e psicológico para os pacientes e familiares fortalece os sujeitos para o enfrentamento da doença.
Investimento do Ministério da Saúde na área
O Ministério da Saúde vai investir até 2014, R$ 4,5 bilhões em prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e de colo de útero. O programa prevê a implantação de 50 centros para atendimentos em mastologia ou ginecologia, que acelerarão o início do tratamento após a confirmação do diagnóstico. A localização destes centros será definida entre o ministério e os estados, priorizando as regiões onde é menor o acesso.
No tratamento, o programa visa reduzir o déficit por assistência especializada, com a estruturação, até 2014, de 32 novos serviços avançados em hospitais habilitados para o tratamento oncológico e a substituição de equipamentos em 48 hospitais.
O Inca (Instituto Nacional de Câncer) José Alencar Gomes da Silva anunciou o mês passado sete recomendações para controle da mortalidade do câncer de mama que complementam as lançadas em 2010, por ocasião do Outubro Rosa.
As recomendações lançadas em 2010 foram focadas em ações de prevenção, detecção precoce e informação de qualidade. As recomendações de 2011 representam um avanço porque adicionam às anteriores, novas recomendações focadas no tratamento das mulheres com tumores malignos de mama. Ambas não têm força de lei, mas se forem seguidas pela sociedade brasileira, têm potencial para reduzir a mortalidade decorrente do câncer de mama no Brasil, além de garantir uma melhora na qualidade de vida de mulheres com a doença.
O anúncio das recomendações, ação pioneira do Inca, ampliou as discussões sobre o tema em todo o país e contribuiu para impulsionar a mobilização dos movimentos organizados de mulheres. Medidas como essas fortalecem políticas públicas e contribuem para o controle do câncer de mama no país.
O câncer de mama hoje é o responsável pelo óbito de 12 mil mulheres por ano. É o tumor que mais mata a população feminina em todo o país, com exceção da Região Norte. Por isso, o INCA pretende reunir especialistas brasileiros, gestores, pesquisadores, ONGs e profissionais de saúde para discutir políticas públicas e o papel da sociedade no controle da doença. “O objetivo do Inca é contribuir com informação de qualidade para a sociedade sobre a doença. Esperamos que, por meio desse amplo debate, essas recomendações possam ser incorporadas na atenção às mulheres”, afirma o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini.
Segundo a publicação lançada pelo Inca “Estimativas – Incidência de Câncer no Brasil 2010-2011”, o país terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desse total, 49.240 mil são relativos aos tumores de mama. As maiores taxas estimadas da ocorrência deste câncer estão nos estados: no Rio de Janeiro 88,3 casos de câncer de mama por cada 100 mil mulheres; no Rio Grande do Sul, 81,57, por 100 mil; no Paraná, 54,46, por 100 mil e em São Paulo, 68,04 por 100 mil.
O Inca recomenda que:
1. Toda a mulher com diagnóstico de câncer de mama confirmado deve iniciar seu tratamento o mais breve possível, não ultrapassando o prazo máximo de 3 meses. Estudos científicos mostram que atraso superior a três meses entre o diagnóstico e o início do tratamento do câncer de mama comprometem a expectativa de vida da mulher (sobrevida).
2. Quando indicado, o tratamento complementar de quimioterapia ou hormonioterapia deve ser iniciado no máximo em 60 dias e o de radioterapia no máximo em 120 dias. O prazo para o início do tratamento complementar é um componente crítico no cuidado do paciente com câncer de mama. Atrasos no início do tratamento complementar aumentam o risco de recorrência local da doença e diminuem a sobrevida. Em algumas situações de tratamento com quimioterapia, a radioterapia pode ocorrer apos os 120 dias.
3. Toda mulher com câncer mama deve ter seu diagnóstico complementado com a avaliação do receptor hormonal. Os receptores hormonais são proteínas que se ligam aos hormônios mediando seus efeitos celulares. A avaliação é feita no material da biópsia que medirá um percentual dos receptores nas células tumorais. A dosagem desses receptores permite identificar as mulheres que irão se beneficiar do tratamento complementar chamado hormonioterapia. A presença de receptores hormonais nos tumores de mama é alta na população e aumenta com a idade.
4. Toda mulher com câncer de mama deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar especializada que inclua médicos (cirurgião, oncologista clínico e um radioterapeuta), enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social e fisioterapeuta. O câncer de mama é uma doença complexa cujo tratamento requer a cooperação de diferentes profissionais e saberes. A experiência mundial aponta que serviços que oferecem uma abordagem multidisciplinar e multiprofissional têm melhor desempenho no tratamento do câncer de mama.
5. Toda mulher com câncer de mama deve receber cuidados em um ambiente que acolha suas expectativas e respeite sua autonomia, dignidade e confidencialidade. Acolher as mulheres em suas necessidades nas diferentes etapas do tratamento, por meio de abordagem humanizada que respeite seus direitos, possibilita um melhor enfrentamento da doença.
6. Todo hospital que trata câncer de mama deve ter Registro de Câncer em atividade. Os Registros Hospitalares de Câncer coletam informações essenciais para acompanhar, monitorar e avaliar a qualidade do tratamento oferecido à mulher. As informações dos Registros subsidiam a implementação de políticas e ações de melhoria contínua na busca de padrões de excelência no tratamento.
7. Toda mulher com câncer de mama tem direito aos cuidados paliativos para o adequado controle dos sintomas e suporte social, espiritual e psicológico. O câncer é uma doença que fragiliza seu portador e familiares em diferentes dimensões da vida. O suporte social, espiritual e psicológico para os pacientes e familiares fortalece os sujeitos para o enfrentamento da doença.
Investimento do Ministério da Saúde na área
O Ministério da Saúde vai investir até 2014, R$ 4,5 bilhões em prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e de colo de útero. O programa prevê a implantação de 50 centros para atendimentos em mastologia ou ginecologia, que acelerarão o início do tratamento após a confirmação do diagnóstico. A localização destes centros será definida entre o ministério e os estados, priorizando as regiões onde é menor o acesso.
No tratamento, o programa visa reduzir o déficit por assistência especializada, com a estruturação, até 2014, de 32 novos serviços avançados em hospitais habilitados para o tratamento oncológico e a substituição de equipamentos em 48 hospitais.
sábado, 15 de outubro de 2011
Luto
Hoje chorei de tristeza, de raiva, de impotência por saber que o câncer venceu uma pessoa tão ímpar quanto Seu Diógenes. Quando eu o chamava de "senhor", ele achava engraçado, por estar acostumado a ouvir o apelido carinhoso de Didi. Quando voltei ao trabalho, de um ano e três meses fora da redação, ele me recebeu com um abraço carinhoso. Sempre tinha uma palavra amiga, elogios ao meu cabelo, minha roupa, meu sorriso. Uma pessoa que me fazia bem, que eu preferia consultar quando tinha dúvida sobre algum assunto, ao invés de correr para o google e resolver o problema. Poderia ser mais rápido, mas com certeza eu teria perdido muitas e muitas histórias que somente ele sabia contar. Estava viajando quando soube da notícia e fiquei meio sem chão. Ainda estou sem chão. Ele vai fazer muita falta. O céu hoje ganhou mais uma estrela linda, mas a redação perdeu uma grande parte de seu brilho com sua partida. Fique com Deus, querido amigo!
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Perda imensurável
Numa sociedade em que tantas notícias imbecis são destaque e pessoas acham que ofender os outros é fazer humor, vale ler sobre esse exemplo de criança que tentou deixar um mundo melhor antes de partir.
Morre menino com câncer que arrecadou mais de R$ 1 milhão em campanha com pulseiras
Um britânico de 11 anos que conseguiu arrecadar mais de 500 mil libras (R$ 1,4 milhão) para caridade morreu após uma batalha de quatro anos contra um tumor no cérebro.
Harry Moseley, de Birmingham, ficou conhecido depois que decidiu vender pulseiras que ele mesmo fazia em uma campanha chamada "Ajude Harry a Ajudar Outros", junto à ONG Cancer Research UK.
Por causa do trabalho de caridade realizado enquanto o menino enfrentava quimioterapia e radioterapia, Harry ganhou o título de "Criança Mais Generosa da Grã-Bretanha" e conquistou fãs famosos, como os jogadores de futebol John Terry, Frank Lampard e Rio Ferdinand, o primeiro-ministro David Cameron, que foi visto usando uma de suas pulseiras, além de apresentadores de TV e empresários.
Twitter
Harry estava em coma desde agosto, depois que seu tumor cresceu 50% e ele teve de passar por uma cirurgia.
No domingo, a mãe de Harry, Georgina Moseley, anunciou a morte no Twitter @harry_moseley.
"Meu menino corajoso e inspirador adormeceu nos meus braços às 23h10. De repente, nosso mundo virou um lugar muito escuro e cruel."
Pulseiras para a Grã-Bretanha
A página de Harry no Twitter foi inundada de homenagens ao menino.
Richard Taylor, diretor-executivo de arrecadação e marketing da instituição Cancer Research UK, disse: "Estamos extremamente entristecidos em ouvir que o extraordinariamente corajoso Harry Moseley tragicamente perdeu sua batalha contra o câncer no cérebro com apenas 11 anos de idade."
"Harry era um menino especial – mesmo quando enfrentava uma doença fatal, ele manteve sua personalidade audaciosa e sua vontade de ajudar os outros", disse Taylor.
"Era o desejo de Harry que toda a Grã-Bretanha usasse uma de suas pulseiras com orgulho. Ele tocou os corações de todos que ele encontrou e a diferença que ele fez em sua curta vida é impressionante."
Morre menino com câncer que arrecadou mais de R$ 1 milhão em campanha com pulseiras
Um britânico de 11 anos que conseguiu arrecadar mais de 500 mil libras (R$ 1,4 milhão) para caridade morreu após uma batalha de quatro anos contra um tumor no cérebro.
Harry Moseley, de Birmingham, ficou conhecido depois que decidiu vender pulseiras que ele mesmo fazia em uma campanha chamada "Ajude Harry a Ajudar Outros", junto à ONG Cancer Research UK.
Por causa do trabalho de caridade realizado enquanto o menino enfrentava quimioterapia e radioterapia, Harry ganhou o título de "Criança Mais Generosa da Grã-Bretanha" e conquistou fãs famosos, como os jogadores de futebol John Terry, Frank Lampard e Rio Ferdinand, o primeiro-ministro David Cameron, que foi visto usando uma de suas pulseiras, além de apresentadores de TV e empresários.
Harry estava em coma desde agosto, depois que seu tumor cresceu 50% e ele teve de passar por uma cirurgia.
No domingo, a mãe de Harry, Georgina Moseley, anunciou a morte no Twitter @harry_moseley.
"Meu menino corajoso e inspirador adormeceu nos meus braços às 23h10. De repente, nosso mundo virou um lugar muito escuro e cruel."
Pulseiras para a Grã-Bretanha
A página de Harry no Twitter foi inundada de homenagens ao menino.
Richard Taylor, diretor-executivo de arrecadação e marketing da instituição Cancer Research UK, disse: "Estamos extremamente entristecidos em ouvir que o extraordinariamente corajoso Harry Moseley tragicamente perdeu sua batalha contra o câncer no cérebro com apenas 11 anos de idade."
"Harry era um menino especial – mesmo quando enfrentava uma doença fatal, ele manteve sua personalidade audaciosa e sua vontade de ajudar os outros", disse Taylor.
"Era o desejo de Harry que toda a Grã-Bretanha usasse uma de suas pulseiras com orgulho. Ele tocou os corações de todos que ele encontrou e a diferença que ele fez em sua curta vida é impressionante."
Palestras sobre câncer de mama
Oi pessoal! Voltei da viagem e, dois dias depois, na quarta passada, estive na Indústria Maittra, em Americana, onde dei duas palestras sobre câncer de mama. Nem considero palestra, considero mais um bate papo, onde conto minha história e também falo sobre exames preventivos. Muito legal a participação das pessoas e, principalmente, perceber que elas mostram bastante interesse em se cuidar. Feliz porque finalmente estou conseguindo levar às pessoas a mensagem que queria sobre cura!
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