Hoje é véspera da minha última cirurgia. Ou melhor, últimas cirurgias, porque farei uma biópsia novamente no útero, para a retirada de um pólipo. Exatos 364 dias depois da minha mastectomia, encerro o ciclo de operações com o retoque das plásticas. Ainda falta fazer o bico do seio e a aréola, mas isso é fichinha, coisa de consultório que nem faz cócegas.
Estou feliz e ao mesmo tempo apreensiva. Feliz pelo fim de anestesia geral e hospital, mas apreensiva com a biópsia. Por mais que eu saiba que é para meu bem, que é quase 100% de certeza de que não é nada, fico nervosa, é claro! Essa história de esses pólipos ficarem aparecendo não é nem um pouco agradável, e a biópsia, no meu caso, é obrigatória. Já fiz uma esse ano e não deu nada, então tenho de pensar positivamente que essa também não vai dar. Mas tem horas que bate um medo...
Nem sei como será essa recuperação, porque o médico irá mexer nos dois seios dessa vez. Essa coisa de não levantar o braço parece moleza, mas tente ficar um dia todo sem abrir os braços ou levantá-los!!! Até agora as cirurgias foram alternadas, ou seja, um braço ficava em repouso, mas o outro podia se movimentar normalmente. Agora os dois irão ficar parados. Para mim, que adoro teclar e detesto depender dos outros, é meio que angustiante pensar nisso, mas não adianta também ficar reclamando. Sei que tudo isso é para o meu bem estar, portanto tenho de seguir as ordens médicas sem discussão.
E, finalizando mesmo esse ciclo, já tenho definida a data de retorno ao jornal: 6 de julho, uma segunda-feira, exatamente 1 ano e 3 meses após minha entrada
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